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domingo, 11 de março de 2012

Namorar é ótimo, mas quando vira uma necessidade, é um problema. Gente que namora a primeira pessoa que consegue, mesmo sem gostar, porque "o amor nasce depois". Nasce? Em que época isso? Papinho machista do tempo em que as mulheres tinham que casar com quem o pai escolhesse, eu acho incrível como ainda usam isso como argumento. Aí o cara começa a namorar a garota que conheceu a um mês ou menos, e depois de pouco tempo, descobre que ela é muito chata, não dá. Termina e, algumas semanas depois, namora aquela desesperada que vivia no pé dele a anos, porque é o que tem pra hoje. Daí ela, como era óbvio desde sempre, é desesperada demais, sufoca qualquer um. Em pouco tempo ele termina e já parte pra próxima, que vai ser isso demais, ou aquilo de menos também. E nada do amor nascer. Claro, porque pra início de conversa, o amor que tem que nascer primeiro é o próprio, porque isso é o cúmulo do não suportar a própria companhia. E depois, ninguém começa amando ninguém, certo, mas começar não sentindo absolutamente nada e acampar à espera do amor, eu acho completamente triste e em vão. O amor nasce de parto normal, você não escolhe o tempo. É assim, ele chega quando quer, pra quem ele quiser e vai embora por vontade própria também. Não se pode acordar e dizer "Que dia lindo, acho que hoje vou amar a Fulana!". O que vocês tão fazendo? Eu lamento muito, não por vocês, mas pela desesperada, pela chata e por tantas outras, que tem sentimentos e planos. Começar uma relação, mesmo que relâmpaga, envolve doação, confiança, sonhos... mesmo que só de um lado. Vocês tão buscando o amor errado, brincando com o que não é brinquedo. Se amem e deixa que a vida cuida do resto.

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