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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vacina pra não se apaixonar.

Preciso de uma vacina para não me apaixonar por uns tempos, viver aos pedaços não me sai vantajoso. Acabo entrando em histórias que não possuem finais felizes, apenas um coração em ruínas, certamente o meu. Meu poder é feito de encanto, que se quebra, que me quebra, que quebra o coração. Não sei como se sente quem vai, só sei que não quero mais ser quem fica. Quem fica mal. Amores assim deveriam ser proibidos para menores de 18 anos, meu core não sabe dirigir amorosamente, pisa no acelerador, não tem air bag; não sabe votar na pessoa certa e bebe em excesso do carinho alheio, embriagado acaba agindo errado. Sou sincera quando digo que quero deixar a drama queen de lado, parar de levar tudo para o caos. Tudo é de momento, tudo na vida é fase, mas mesmo assim não deixo de viver com grande intensidade, sofrimento e alegria, até que o sol se ponha e eu possa rir ou lamentar do ocorrido. Se desistir não posso, também não lutarei por causas perdidas e coisas que não voltam, olhar pra frente e seguir adiante é sempre recomendado. Tento dar o meu melhor sempre, até quando alguém o arranca de mim e deixa-me em um estado deplorável. Sigo conselhos de que com pouco não posso ficar, mas que devo valorizar as coisas simples; que não se leva nada dessa vida e que devo buscar sempre a felicidade, mesmo que eu a tenha brevemente e quem sem ela o resto perde a razão. O tempo já me provou que concerta as coisas, mas que não devo esperar ajuda dos céus e nem ficar de braços cruzados. Às vezes tem que dar um tempo para que o próprio tempo deixe as coisas melhoraram. A vida é cercada de balanças e de falsos certos e errados. É um redemoinho de decisões e escolhas, de erros e acertos. Essa montanha russa de altos e baixos. Eu só preciso de uma certeza, por menor que seja, para dar vazão a esperança. Um banho de fé que me mantenha de fé, sempre em frente e confiante.
 


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